(Janela Desconstruída)
A fumaça ainda estava lá,
e as luzes refletiam no chá,
ela sentada ali no bar
só a observar,
rua cheia, rostos familiares.
Noite clara, solitária,
a acompanhar os movimentos
do rapaz branco-leite
do outro lado da calçada,
seus olhos foscos e testa expressiva,
ali, só tristeza.
Ela se recolheu apertada
e chorou, lágrimas de esperança.
O chá acabou.
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